Prancha "Zerada" Sempre que voltar da praia, lave sua prancha com água doce. Use protetor de rabeta
para evitar possíveis acidentes com o seu leash. Use biqueira para proteger o bico de sua prancha, você e os outros surfistas.
Tome bastante cuidado ao pôr sua prancha em pé no chão. Cada pequena trincada pode representar um buraco considerável no futuro.
Coloque sua prancha em uma capa sempre que for viajar ou para ir até a praia surfar. Use quilhas de encaixe para maior segurança
nas viagens. Sempre cheque o rack mais uma vez antes de sair com o carro, para ver se sua prancha está bem presa. Encha sua
capa com adesivos escrito "frágil" quando viajar de avião. Preste atenção ao surfar para evitar choques e acidentes com os
outros surfistas. Conserte os quebrados da prancha o mais rápido possível(silver tape é uma boa ajuda). Não deixe nunca sua
prancha exposta pôr muito tempo ao sol, pois além de amarelar mais rápido pode aparecer bolhas no glass. Em hipótese alguma
deixar a prancha com capa escura ou clara dentro do carro todo fechado debaixo de um sol de rachar, pois poderá ter danos
irreparáveis como regressão do bloco e bolhas. Se usar parafina trocar quando estiver muito suja ou escurecida e quando for
passar uma nova coloque sempre uma boa camada de parafina em cima) da á proteger o deck (parte de prancha contra amassões.
Evite colocar uma prancha encima da outra se estiver com parafina, pois pode grudar no fundo e alterar o desempenho e fluidez
nas ondas.
Jamais Deixar sua prancha exposta ao sol. Emprestar sua
prancha. Já dizia o velho ditado: "mulher, carro e prancha não se emprestam nem para o melhor amigo. Deixar que a sua empregada
manuseie sua prancha ao limpar a casa. O risco de acidentes nesse caso é enorme. Continuar surfando com sua prancha quebrada.
A água infiltrará rapidamente, deixando a prancha pesada e prejudicando a sua performance. Surfar aquela morra oca, medonha e fechada. Respeito é bom e conserva a prancha.
Prancha Corretamente Presa Transportar
pranchas na capota do carro é sempre arriscado. Por isso, todo cuidado na hora de prendê-las é pouco. Pranchas voando na estrada
podem acabar com uma surftrip e ameaçar a segurança dos carros que vêm atrás. O top surfista carioca Ricardo Tatuí, morador
de Niterói, viaja constantemente ao Rio de Janeiro. Com uma quilometragem grande rodada, na procura pelas ondas, Tatuí aprendeu
como fazer para garantir que as pranchas cheguem intactas ao seu destino final e dá algumas dicas para você.
Para Prender no Rack Centralize o rack em cima do carro para distribuir o peso
proporcionalmente.Coloque as pranchas com a quilha pra trás (apontando para a mala do carro) e o fundo para cima. Não coloque
a prancha muito para frente. Passe a fita ou o extensor sobre as pranchas com bastante pressão para evitar afrouxamento. Se
o seu rack for de fita, após passá-la pelas pranchas, leve as extremidades para dentro do carro e dê um nó para garantir a
pressão desejada e a segurança das pranchas. De tempo em tempo, dê uma checada nas pranchas em cima do carro durante o trajeto.
Lembre-se do ditado "o seguro morreu de velho".
Jamais Amarrar sua prancha com pressa, pois ela é inimiga
da perfeição. Colocar mais de cinco pranchas no rack. Qualquer número acima disso vai oferecer muita resistência ao vento.
Prender a prancha com as quilhas para baixo, pois nessa posição a resistência ao vento aumenta e a fita pode se soltar com
facilidade.
Dicas Para o Leach Lixar as quilhas, arredondando todos os cantos para que evite corte nas quilhas. Nunca usar a cordinha para prender
as pranchas no rack, pois com o sol pode danificar o poliuretano. Ao desenrolar o leash da prancha verificar se não tem nenhum
nó. Evite sempre encostar a cordinha em gasolina, ou qualquer outro tipo de solvente. Após o surf , lavar com água doce e
deixar solto dentro da capa se possível para que não crie dobras e enrole em seu tornozelo na hora de surfar.
Dicas em Geral Todo surfista já encontrou, ou ainda encontrará no
Surf alguma situação casca grossa que exigirá dele muita calma e principalmente uma boa forma física. Seja para passar uma
série, entrar bem na onda, livrar-se de uma corrente, para aproveitar o esporte ao máximo tem que se estar preparado. Passamos
algumas orientações úteis, muitas já conhecidas, porém vale lembrar da sua importância.
Pratique
natação, este esporte vai proporcionar um aumento na sua capacidade aeróbica e anaeróbica (essenciais para o Surf), além é
claro da semelhança dos exercícios efetuados na musculatura trabalhada nesta prática. Praticando natação, obviamente sua autonomia
de nado e explosão aplicada na água terão um grande salto de desempenho. Sempre faça um breve aquecimento e alongamento na
musculatura antes de entrar n'água. Isto poderá evitar lesões musculares durante a sessão. A prática de artes marciais como
o Jiu Jitsu, pode converter bons resultados para o Surf, pois elas proporcionam ganhos físicos de coordenação motora e fortalecimento
muscular e psicológicos de auto conhecimento e segurança.
Procure
não estender muito os períodos sem Surf. Caso fique algum tempo afastado do Mar, uma boa opção para manter o ritmo é o Skate.
Após comprar uma prancha nova, aguarde ao menos de sete a dez dias para colocá-la na água. Evite apertar as bordas para verificar
se a prancha está forte, pois a resina ainda não está seca por dentro da prancha. Ela só estará totalmente curada após cerca
de trinta dias.
Evite
a exposição excessiva ao sol, sobretudo com a prancha dentro da capa, evite uma exposição excessiva ao calor e ao sol, o que
poderá ocasionar amarelamento precoce, desbotamento das cores, manchas na pintura ou regressão do poliuretano. Cuidado ao
deixá-la dentro do carro fechado, pois o aquecimento no seu interior também acarretará os problemas citados. Evite ondas buraco
e fechando, horários de maré seca e surfar por períodos de tempo muito longos, e lembre-se pranchas abandonadas em ondas grandes,
ondas pequenas em lugares rasos, imbicadas, floaters irados e encalhadas na areia podem quebrar sua prancha. Lave sempre com
água doce e raspe periodicamente a parafina, se houver algum quebrado, será mais fácil ser visto. Então conserte o mais rápido
possível para evitar que a prancha amarele e ganhe peso mais rápido. No caso de quebrados, mesmo pequenos, conserte logo para
evitar que entre água na prancha, aumentando seu peso e amarelando o local. Verifique sempre se o seu lash está bem preso
à prancha e que não possui sinais de desgaste antes de entrar na água. Ao pegar uma prancha nova, o surfista tem sempre o
impulso de querer colocá-la imediatamente na água. Mas, cuidado, pois apesar da resina estar seca por fora, por dentro ela
ainda está em processo de cura e caso você force a barra, utilizando a prancha logo nos primeiros dias, ela deverá amassar
até com certa facilidade, correndo o risco de quebrar ou trincar, mesmo em ondas pequenas. O ideal é deixar a prancha curar
o máximo possível. Aguardar uns dez a quinze dias e pegar leve durante todo o primeiro mês é a senha para que você tenha uma
prancha durável, com vida útil prolongada. Enquanto a prancha estiver exalando aquele cheiro de nova (resina), o processo
de cura está em seu estágio inicial, o que requer realmente cuidados especiais. Mas, passados cerca de trinta dias, ela alcança
o grau de rigidez ideal, passando a responder até com mais agilidade nas manobras, além de já estar sólida o suficiente para
suportar situações de maior pressão por parte do surfista e das ondas. E você terá seus melhores momentos dentro d’água
durante vários meses. Porém, mesmo quando bem conservada e sem nenhum quebrado, você deverá notar que após alguns meses a
sua prancha passa a ficar gradativamente mais lenta nas respostas, perdendo velocidade nas manobras, demorando um pouco mais
para acelerar. Já não é mais a mesma. Quando começam a ocorrer situações que não aconteciam antes, como um reentry atrasado
ou uma seção mais difícil de passar, normalmente é o sinal para você começar a pensar em sua prancha nova. Se você prestar
atenção no processo, saberá identificar o momento certo. Caso contrário, a tendência é você acabar saindo do rip e sentir
cada vez mais saudades das ondas surfadas alguns meses atrás, quando a pranchinha estava no auge. O que ocorre é que a prancha
vai ganhando flexibilidade interna na proporção do seu uso até que se torna flexível em excesso e os fatos citados passam
a ocorrer. Como a resina continua secando de forma ininterrupta, essa flexibilidade interna da prancha acaba por forçar a
fibra cada vez mais até que ela acabe finalmente trincando ou quebrando, que é o destino de todas as pranchas, a não ser que
se torne parte da decoração do seu quarto. |