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surf feminino no brasil |
Tita Tavares é vice-campeã do WCT Rip Curl
Malibu Pro
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Megan Abubo quebrando as ondas perfeitas
de Malçibu |
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Sofia mulanovich |
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Tita Tavares |
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Megan Abubo sendo cumprimentada
pelas hawaianas Rochelle Ballard e Keala Kennelly |
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Megan Abubo |
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Mega Abubo e Tita Tavares |
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Sam Cornish (Aus), Trudy Todd (Aus),
Julia Christian (USA), Jill Hanson (USA), Ashley Bob (USA), Laurina MacGrath (Aus), Jessie Mylie-Dyer |
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visual da praia de Malibu na california | | |
Com uma nota 8 ela primeiro derrubou a líder
disparada do ranking mundial, Sofia Mulanovich, nas quartas-de-final que abriram o domingo decisivo nos Estados Unidos. A
peruana vinha de três vitórias consecutivas e derrotou a baixinha em duas delas, nas semifinais em Fiji e nas quartas no Tahiti.
Depois da vingança, também com uma nota 8 Tita despachou a algoz da catarinense Jacqueline Silva, Pauline Menczer, na semifinal.
Porém, ela só conseguiu pegar uma onda durante os 30 minutos da grande final nas séries irregulares de meio metro de altura
de Malibu Beach, com a havaiana Megan Abubo faturando o título e o prêmio máximo de 10.000 dólares. Tita Tavares recebeu 6.000
dólares e assumiu a quarta posição no WCT 2004, logo abaixo de Jacque Silva, que continua em terceiro lugar no ranking das
cinco das sete etapas da temporada.
As duas últimas etapas serão disputadas no Havaí,
onde Jacqueline e Tita já conquistaram importantes vitórias principalmente nas provas do WQS. O penúltimo desafio do ano será
o Roxy Pro no Alli Beach Park de Haleiwa Beach, de 12 a 24 de novembro na Ilha de Oahu. Depois, o Billabong Pro promove a
grande final da tem-porada nas ondas de Honolua Bay, entre os dias 08 e 19 de dezembro na Ilha de Maui. As brasileiras estão
praticamente empatadas na casa dos 3.200 pontos, enquanto Sofia Mulanovich já somou 4.512 pontos e venceu três das cinco etapas.
A catarinense Jacqueline Silva ganhou a primeira na Austrália e a havaiana Megan Abubo levou o título agora na Califórnia.
Mas, quem quebrou a série invicta da jovem surfista peruana de apenas 21 anos de idade e que está em seu primeiro ano na divisão
de elite do surfe mundial, foi a brasileira Tita Tavares, 28 anos, que só não ganhou o Rip Curl Malibu Pro porque realmente
não vieram ondas para ela na grande final.
"Estou feliz pelo resultado. Pena que faltou uma
ondinha boa só para eu poder vencer o campeonato", lamentou Tita. A baixinha começou bem com uma nota 6, mas essa acabou sendo
sua única onda nos 30 minutos da bateria. A também experiente Megan Abubo, 26 anos, teve mais sorte e pegou quatro ondas,
recebendo um 8,5 na melhor delas para quebrar um jejum de 2 anos e conquistar sua oitava vitória em 10 anos de carreira no
Circuito Mundial.
ADEUS AO HEPTA - Além de pular
da 15a. para a nona posição no WCT 2004, outra grande façanha da havaiana em Malibu foi ter quase acabado com as esperanças
da australiana Layne Beachley lutar por um inédito heptacampeonato na história da ASP. Abubo a derrotou na terceira fase por
0,75 ponto de diferença e depois passou pelas havaianas Keala Kennelly nas quartas-de-final e pela vice-líder do ranking Rochelle
Ballard na semi.
"Foi realmente um campeonato muito difícil, porque
todas as surfistas pegam muito bem", destacou Megan Abubo. "Quem pegava as melhores ondas acabava ganhando e a final foi muito
dura, porque eu caí na minha primeira onda e a Tita saiu na frente. Mas, consegui trabalhar bem o meu estado mental e tive
sorte de pegar uma onda muito boa que me garantiu a primeira colocação, pois a Tita não pegou mais nenhuma onda", contou Abubo,
que ainda não tinha passado da terceira fase nessa temporada. No pódio, falou para o bom público que acompanhou a estréia
do Rip Curl Malibu Pro num dos berços do esporte na Califórnia: "Quero agradecer a Rip Curl por investir no surfe feminino
e trazer o circuito para este lugar maravilhoso. Não fomos abençoadas com um surfe maravilhoso, mas isso acontece em qualquer
lugar do mundo e estamos contentes com as ondas que recebemos".
BRASILEIRAS CONTINUAM - O evento
tinha dez dias de prazo para ser realizado, mas como não havia nenhuma previsão de um novo swell (ondulação) os organizadores
resolveram realizar toda a competição neste final de semana, pois a segunda-feira podia amanhecer até sem ondas em Malibu
Beach. Além de continuarem com chances matemáticas de brigar pelo título mundial, as duas únicas representantes do Brasil
na elite do surfe feminino já confirmaram suas permanências na divisão principal do Circuito Mundial de Surfe Profissional
para o ano que vem.
RANKING WCT 2004 - 5 etapas 01-
4.512 - Sofia Mulanovich (PERU) 02- 4.032 - Rochelle Ballard (HAV) 03- 3.216 - Jacqueline Silva (BRA) 04- 3.192
- Tita Tavares (BRA) 05- 3.168 - Chelsea Georgeson (AUS) 06- 2.976 - Layne Beachley (AUS) 06- 2.976 - Laurina
McGrath (AUS) 08- 2.796 - Keala Kennelly (HAV) 09- 2.460 - Megan Abubo (HAV) 10- 2.184 - Trudy Todd (AUS) 11-
2.016 - Melanie Redman-Carr (AUS) 11- 2.016 - Pauline Menczer (AUS) 13- 1.992 - Samantha Cornish (AUS) 14- 1.812
- Heather Clark (AFR) 15- 1.800 - Melanie Bartels (HAV) 16- 1.260 - Lynette MacKenzie (AUS) 16- 1.260 - Prue Jeffries
(AUS)
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Texto: João Carvalho - Assessoria de Imprensa
da ASP South America
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www.ducks.com.br
Entrevistas |
confira: entrevista com Pedro Muller, um ídolo
brasileiro
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Pedro Muller em ação |
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Pedro Muller |
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Pedro Muller a caminho da vitoria |
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A emoção tomou conta de todos |
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Pedro Muller dando entrevista |
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Pedro Muller no pódium do Super
Surf | | |
A vitória do carioca Pedro Muller na quarta
etapa do Super Surf emocionou a todos e por uma simples razão, o que ele representa para o surf brasileiro. Profissional desde
1984, Pedro ganhou respeito, admiração e notoriedade, não só pelo seu surf, que marcou as décadas de 80 e 90, mas pela pessoa
que é. Com isso, a comemoração dele e de sua família pelo título em Itamambuca, não ficou restrito a eles, mas foi comemorado
por todos que o conhecem e será comemorado ainda por muito tempo.
Tê-lo no hall de uma equipe de surf é privilégio
para poucos, como a empresa brasileira South to South, que tem em seu slogan, 100% Brasil, 100% surf. Pedro significa isso.
Ele é Brasil, ele é surf. Abaixo, o "'Águia" comenta um pouco mais da sua vitória, dos seus planos, da sua carreira. Pedro
Muller é um ídolo brasileiro que merece ser venerado e o lugar mais alto do pódio, aos seus 38 anos de idade, comprovou isso.
O que passou pela sua cabeça antes de chegar
em Itamambuca?
Na verdade, eu estava bastante apreensivo. Levei
uma prancha nova do Joca Secco, com medidas bem diferentes do que eu costumo usar, mais fina e mais estreita. Não tinha idéia
se eu iria me adaptar ou não. Mas a minha meta no campeonato era passar pelo menos algumas fases e chegar na nona colocação.
Em que momento você percebeu que poderia
chegar lá?
Quando passei pelo Peterson Rosa nas quartas de
final. Ganhei mais confiança e comecei a achar que tinha chances, mesmo que pequenas.
Ao chegar na final, qual foi a sua estratégia
para superar fortes adversários?
Como o mar estava bem difícil, me concentrei em
achar ondas com mais parede para encaixar pelo menos duas manobras. No entanto, o fator sorte estava ao meu lado, pois tive
muita sorte durante o campeonato.
Que prancha você usou?
A prancha que usei foi uma 6’1”, do
Joca Secco, com 18” e 1/8 de meio. Essa prancha me ajudou muito, já que encaixou muito bem com o meu surf e com as ondas
de Itamambuca. Mesmo tendo estreado na véspera do campeonato fiquei muito seguro com ela.
Nas baterias, quem lhe deu mais trabalho?
Todas as minhas baterias foram muito equilibradas,
venci a maioria delas com uma pequena vantagem.
Qual foi a emoção de ganhar o campeonato?
Foi uma das vitórias mais importantes da minha
carreira. Valeu a pena ficar 11 anos sem ganhar uma etapa do brasileiro e ganhar essa aos 38 anos, com toda a minha família
assistindo e torcendo por mim. Realmente não poderia pedir uma vitória melhor. Fiquei muito emocionado, principalmente pelo
carinho que recebi de todos os competidores e pelas pessoas envolvidas no evento.
O que esse título vai representar para
você daqui pra frente?
O mais importante foi que ganhei mais confiança
no meu surf. Na próxima etapa vou acreditar muito mais no meu potencial. | |
Há quanto tempo você está como profissional?
Desde os 18 anos de idade.
Ser surfista profissional e presidente
da Abrasp atrapalha ou facilita?
Na verdade a Abrasp não me toma muito tempo. Procuro
dentro do possível estar em contato com o Marcelo Andrade (diretor executivo) e ajudá-lo no que for necessário. Estou com
minha escola de surf, que já me toma muito tempo, por isso fico dividido entre a escola de surf e os meus treinos. Minha função
na Abrasp é representar bem o surf profissional em todas as áreas.
Ser presidente o ajudou como competidor?
Não ajudou nem atrapalhou. Mas como vivo do surf,
é muito importante que eu fique por dentro de tudo que acontece no surf profissional. Aprendi muito, o que é muito bom para
minha carreira.
Qual é a idade limite para um competidor
no Brasil?
Não sei se existe idade limite. Vejo surfistas
como o Jojó, Wagner Pupo e o Tinguinha, que só pararam por falta de apoio, mas que ainda tem muito surf e condição física
para continuarem competindo por muito tempo. Cada vez mais está ficando difícil para os atletas mais experientes conseguirem
patrocínio, e assim, dedicar aos campeonatos. Na verdade atletas como os que citei, deveriam ter patrocínios, independente
dos resultados. Seria muito bom para qualquer empresa do surf ter em sua marca grandes nomes do surf vinculados a ela.
O que significou para você fazer parte
da campanha do Hino Nacional da South to South?
Fico muito orgulhoso por fazer parte de uma empresa
100 % nacional
Há quanto tempo está na South?
Há 6 anos.
Até quando pretende viver como competidor?
Não dá para fazer uma previsão, mas enquanto conseguir
resultados e conseguir minha vaga no Super Surf, não vou abandonar.
Quais os planos quando parar de competir?
Continuar com a minha escola de surf.
Há quanto tempo está casado com a Cláudia?
Estou com a Claudia há sete anos e temos duas filhas,
Giulia de 10 anos e Manuela com cinco. Todas elas foram grandes responsáveis pela minha vitória em Ubatuba.
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